Talvez eu esteja sendo influenciada por esse clima de dia dos pais, mas vez ou outra me recordo dos domingos em que depois do almoço eu via meu pai sentado na poltrona da sala, assistindo aqueles filmes de ação onde os robôs tentavam dominar o mundo.
E eu poderia vir aqui e fingir que esse assunto já me empolgava, que desde essa época meu sonho já era trabalhar com proteção de dados e estudar sobre inteligência artificial. No entanto, a verdade é que esse assunto sempre me gerou um grande desconforto e uma infinidade de questionamentos.

“Os robôs realmente poderiam dominar o mundo?”
Na mesma proporção em que eu fui crescendo e a correria do dia a dia fez com que eu já não assistisse mais tantos filmes com o meu pai, minhas dúvidas sobre o uso da inteligência artificial também viraram outras:
“Por que foi que eu reprovei nessa vaga de emprego? Quais critérios foram usados para que essa IA descartasse o meu currículo sem nem ao menos me conhecer?”
Hoje, já encaro esse tipo de dúvida com um pouco mais de conforto: eu já sei que as empresas são responsáveis por boa parte dessas respostas. Segundo o artigo 20,§ 1º da LGPD, é obrigação do Controlador fornecer informações claras e adequadas a respeito dos critérios e dos procedimentos utilizados para as decisões automatizadas.
Na visão de quem por fim se apaixonou pelo tema e que na conjuntura atual opera do outro lado dessa relação, eu sempre procuro instruir as empresas sobre a importância não só de se cumprir a lei, mas de aproveitar essa lacuna para construir uma relação verdadeira de confiança com o seu cliente.
A própria ANPD busca recorrentemente se fazer presente em eventos, encontros estratégicos e momentos de diálogo sobre os diferentes aspectos do impacto da grande evolução da IA. No início deste ano, já tivemos um posicionamento claro: de acordo com Waldemar Gonçalves, nossa Autoridade de Proteção de Dados não vai esperar o marco legal da inteligência artificial para começar a regular sobre este tema.
Tudo isso porque, embora empolgante e inspiradora, a inteligência artificial continua trilhando uma jornada com percalços. E, para empresas que querem seguir nessa trilha de forma mais segura, o melhor caminho é estando junto a um sistema feito o nosso, que consiga gerir todo o uso da inteligência artificial dentro de uma corporação.
O nosso módulo de Governança de IA é a solução perfeita para ajudar a registrar, categorizar e monitorar as operações de IA, oferecendo uma visão clara sobre os riscos associados e assegurando que suas práticas estejam em conformidade com as principais leis e normas globais. É a partir desse tipo de controle que você consegue se organizar e estar preparado para as regulamentações que vem pela frente.
Eu ainda não sei se os robôs podem, em algum dia ou alguma realidade paralela, dominar o mundo, mas tenho a plena certeza que gerir o uso da inteligência artificial não só auxilia na conformidade, mas também gera confiança e lealdade nas relações interpessoais.
Por fim, deixo aqui meus convites: para você, empresário (a), entre em contato e conheça o nosso módulo de governança de IA! Para o meu pai: vamos, nesse domingo, ver um filme de robô?