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    Apple é processada após escândalo envolvendo a privacidade do iPhone

    Tempo de leitura estimado (em minutos):

    A Apple sempre se orgulhou de oferecer aos seus usuários o controle sobre sua privacidade de dados, inclusive esse tem sido apresentado como um dos diferenciais do iPhone em relação às outras marcas. Porém, uma denúncia pode fazer com que caia por terra a reputação da Apple nesse quesito.

    Acontece que a Apple está sendo processada por supostamente coletar dados dos usuários sem o conhecimento ou consentimento dos mesmos.

    A ação judicial, mobilizada por usuários do iPhone, iniciou após a descoberta de que a Apple estaria rastreando os usuários mesmo com as opções de rastreamento desativadas.  

    Autor do processo, o morador de Nova York, Elliot Libman, acusa a Apple de violar a Lei de Invasão de Privacidade da Califórnia ao gravar, rastrear, coletar e monetizar dados analíticos, tais como os históricos de navegação e informações sobre a atividade dos usuários.

    “As práticas da Apple infringem a privacidade e enganam intencionalmente os consumidores; dão à Apple e seus funcionários o poder de aprender detalhes íntimos sobre a vida, os interesses e o uso de aplicativos dos indivíduos; e tornam a Apple um alvo potencial para ‘compras únicas’ por qualquer governo, privado ou criminoso que deseja minar a privacidade, a segurança ou a liberdade dos indivíduos. Por meio de seu negócio de coleta e rastreamento de dados generalizado e ilegal, a Apple conhece até os aspectos mais íntimos e potencialmente embaraçosos do uso do aplicativo pelo usuário, independentemente de o usuário aceita a oferta ilusória da Apple de manter tais atividades privadas”, diz trecho do processo.

    Apple supostamente teria acesso a todos os passos dos usuários na App Store

    Uma reportagem do Gizmodo divulgou que os pesquisadores Tommy Mysk e Talal Haj Bakry descobriram que a Apple estava coletando dados mesmo com a configuração “iPhone Analytics” desativada.  

    De acordo com os pesquisadores, o Stocks, monitorava tudo que os usuários visualizavam e pesquisavam, as notícias que visualizavam no aplicativo e muito mais. 

    Além disso, a maioria dos aplicativos compartilhava números de identificação permitindo à Apple rastrear através desses aplicativos. A App Store, loja de aplicativos, coletava informações sobre a atividade do usuário em tempo real.

    “À medida que o usuário navega no aplicativo da App Store, dados de uso detalhados são enviados à Apple simultaneamente. Os dados contêm IDs para mapear o comportamento para um perfil. Aqui está um registro das solicitações ao usar o aplicativo por 10 minutos ”, postou Mysk, no Twitter.

    “Por meio da coleta e rastreamento de dados ilegal, a Apple conhece até os aspectos mais íntimos e potencialmente vergonhosos do uso do aplicativo pelo usuário. Independentemente se o usuário aceitou a oferta ilusória da Apple de manter essas atividades privadas”, destaca outro trecho do processo.

    Por fim, embora essa notícia acenda um alarme sobre a forma como a Apple trata a privacidade de seus usuários, ainda é somente uma reclamação. Embora os pesquisadores tenham disponibilizado algumas evidências, ainda assim as alegações não foram confirmadas por outros especialistas de segurança. 

    O processo está apenas começando, e embora não saibamos o que o juíz irá decidir a respeito da denúncia, é fato que a Apple, mesmo que não seja culpada, terá muito a perder a cada escândalo envolvendo seu nome e a privacidade de seus usuários.

    “A privacidade é um dos principais pontos utilizados pela Apple para diferenciar seus produtos de outros competidores. Mas as garantias de privacidade da Apple são completamente ilusórias”, finaliza Libman, em trecho do processo. 





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