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    4 anos da LGPD: Números da proteção de dados crescem no país

    Tempo de leitura estimado (em minutos):

    Um evento realizado em agosto lançou a publicação “Privacidade e proteção de dados pessoais 2021: perspectivas de indivíduos, empresas e organizações públicas no Brasil”, da Cetic (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação).

    O documento mostrou as informações coletadas de 2.556 usuários de Internet e 1.473 empresas relacionadas à proteção de dados pessoais.

    O evento, que acontece há 12 anos, foi realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e contou com a participação de vários especialistas nacionais e internacionais.

    O documento lançado pela Cetic no evento, mostrou as informações coletadas entre o segundo semestre de 2021 e o primeiro semestre deste ano. Seus resultados levantaram algumas preocupações a respeito dos riscos envolvendo o tratamento de dados pessoais.

    A pesquisa apontou que 77% dos entrevistados relataram já ter desinstalado algum aplicativo do seu smartphone, enquanto que 69% afirmaram já ter deixado de entrar em algum site por preocupação.

    Pesquisa mostrou que temos muito a melhorar

    Entre os entrevistados que afirmaram preocupação com seus dados, a maioria afirmou que se utiliza de verificações de segurança, recusa de permissão do uso de dados para fins de publicidade e leitura das políticas de privacidade para tentar proteger seus dados.

    Outras estatísticas coletadas pela pesquisa mostraram que:

    Existe uma diferença no nível de preocupação sobre o uso de dados de acordo com a cor. Afinal, 52% dos pretos e 49% dos pardos afirmaram ter muita preocupação sobre seus dados enquanto que, entre as pessoas que se declararam brancas, 43% afirmou o mesmo.

    Outro dado interessante também se refere à preocupação das empresas, visto que, apenas 32% das empresas entrevistadas alegaram possuir uma política de privacidade que informa aos usuários como seus dados são tratados. 

    Entre as empresas entrevistadas, 30% afirmaram realizar testes de segurança como prevenção ao vazamento de dados, enquanto que 24% afirmaram ter elaborado um plano de conformidade com a lei.

    Por fim, é importante ressaltar que ainda não enxergamos o tema proteção de dados pessoais com a seriedade que deveríamos. Porém, temos avançado no tema.

    A procura das empresas por DPOs aumentou consideravelmente e a preocupação da população de um modo geral em relação ao tema também teve uma crescente considerável. Isso demonstra que, ao passo que as pessoas ficam mais conscientes dos riscos, também tendem a evitar negociações com empresas que não priorizam o tratamento adequado dos dados pessoais.

    No final das contas, empresas que não investirem na adequação, irão, cedo ou tarde, amargar o prejuízo financeiro decorrente da sua displicência com seus clientes.

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